A correção das concessões de diárias no âmbito da Administração Pública instituída pelo Decreto nº 6.313, de 14 de setembro de 2021, do governo estadual, não chega à metade do valor da correção reivindicada pelo SISEPE-TO. Na verdade é apenas metade do valor da inflação referente ao período de 2008 a 2019.

Todavia, o SISEPE-TO já vinha reivindicando desde o início de 2020, a revisão dos valores das diárias que estavam defasadas em 60,28%, apurados no período de 2008 a 2019, conforme o INPC-IBGE. De acordo com o presidente do Sindicato, Cleiton Pinheiro, a correção não atinge os índices de inflação e prejudica o servidor.

“O estado desloca o servidor do seu ambiente de trabalho e ainda o expõe as dificuldades. Esses valores não permitem o servidor ter uma hospedagem decente, tampouco uma alimentação digna. Há ainda casos especiais de servidores que desenvolvem suas atividades in loco o que agrava ainda mais a situação. É dever da administração pública zelar e fornecer subsídio adequado aos servidores que saem do seu local de trabalho para servir a população e executar serviços para o próprio Estado” explicou. 

Cleiton Pinheiro ainda criticou a forma como o estado tem se posicionado em relação ao reajuste, já que, passados dez anos, o correto seria corrigir o valor devido e não em porcentagens pequenas para se esquivar da situação, conforme pontua Cleiton Pinheiro.

Outra reivindicação feita pelo SISEPE-TO que também não foi atendida, é a correção das diárias de campo, bem como a equiparação dos das diárias quando um servidor viajar com outro servidor que exerça cargo de nível superior ou de chefia. Para Cleiton Pinheiro, se o servidor viaja com o seu superior, ele deve ganhar o mesmo valor para que as condições de viagem tenham o mesmo tratamento isonômico.

Por fim, o Presidente do SISEPE-TO, garante que continuará lutando para que o governo venha corrigir os valores das diárias de acordo com a inflação, pontuou.