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Palmas/TO,

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09/01/2020

Cineasta Eva Pereira visita Adetuc para agradecer apoio do Governo na produção da série “O mistério de Nhemyrô”

A série investiga casos de suicídio de indígenas em diferentes regiões do Brasil que assolam o povo Guaranis-Kaiowá e Karajá.

Flávio Cavalera/Governo do Tocantins

A convite do Secretário daIndústria, Comércio e Serviços (Sics) e responsável pela Agência deDesenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, acineasta tocantinense Eva Pereira esteve na manhã desta quinta-feira, 9, nasede do órgão, para agradecer o apoio do Governo do Estado na produção da série/documentário“O mistério de Nhemyrô”, que estreou nacionalmente no dia 12 de dezembro.

A série investiga casos de suicídio de indígenas em diferentes regiões doBrasil que assolam o povo Guaranis-Kaiowá e Karajá,principalmente entre os mais jovens. A produção contou com a consultoria doantropólogo e índio guarani-kaiowá Tonico Benites.

O secretário Tom Lyra agradeceu, em nome do governador Mauro Carlesse,a realização do trabalho da cineasta em favor do desenvolvimento da cultura, emespecial na área cinematográfica. “Eva Pereira é um grande elo de difusão dosnossos atrativos, cultura e regionalidade. Nesse sentido, quero parabeniza-lapela série que estreou e que trata da questão indígena, sobretudo para nós quetrabalhamos ações voltadas ao fomento do etnoturismo, visando a geração deemprego e renda e a melhoria da qualidade de vida dos povos indígenas do nossoEstado.

Durante a visita à Adetuc, Eva Pereira agradeceu a receptividade e ocarinho de Tom Lyra e do Governo do Estado pelo apoio prestado a produçãoaudiovisual tocantinense, e aproveitou para clamar uma atenção especial aospovos indígenas, a fim de acolher e desenvolver políticas públicas em benefícioaos problemas que assolam as comunidades indígenas do Tocantins, em especial aquestão do suicídio.

“Estou muito lisonjeada pelo convite do secretário Tom Lyra e ao Governodo Estado, pelo incentivo à produção audiovisual tocantinense. Sempre façoquestão de inserir nos meus trabalhos a cultura do Estado. Essa série tem umsignificado muito especial para mim porque retrata a dor do outro. A dor dosfamiliares que perderam seus entes-queridos, Nhemyrô (Não quero mais viveraqui) aborda essa realidade vivida pelas comunidades indígenas”, disse acineasta, ressaltando que essa situação é também vivenciada pelos indígenastocantinenses Karajá.

A série foi rodada nos Estados do Tocantins, Mato grosso do Sul eAmazonas, sendo exibida em 13 capítulos, com duração de 26 minutos, todas as quintas-feiras,às 00h50, na TV Cultura de São Paulo.

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