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09/12/2019

Tocantins reduz em 66% os focos de raiva dos herbívoros e retira 13 municípios da obrigatoriedade da vacinação

No Estado somente 13 municípios eram obrigados a vacinar os animais, a partir de agora podem vacinar em qualquer época do ano

OGoverno do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) revogoua obrigatoriedade da vacinação contra a raiva dos herbívoros (bovinos,equídeos, suídeos, caprinos e ovinos) em 13 municípios, após essas áreas nãoapresentarem surtos epidêmicos da doença há mais de dois anos. Com isso,poderão vacinar em qualquer época do ano, assim como ocorre com o restante doEstado. A medida, que está prevista na Portaria nº 373, foi publicada no DiárioOficial nº 5.499, na sexta-feira, 6.

 

Os municípiossão: Palmas, Aparecida do Rio Negro, Novo Acordo, Brasilândia, Natividade,Chapada da Natividade, Silvanópolis, Pedro Afonso, Tupiratins, Bom Jesus doTocantins, Miracema do Tocantins, Lajeado e Tocantínia. “Somente estas regiõestinham a obrigatoriedade porque necessitavam de uma atenção especial, mascomprovaram que estão mantendo o controle da enfermidade. Creditamos oresultado às atividades que desenvolvemos e o estímulo à vacinação dos animais”,avalia o gerente do Programa Estadual do Controle da Raiva dos Herbívoros(PECRH), José Emerson Cavalcante.

 

Em todo oEstado houve uma queda de 66,7% nos focos da raiva, que ocorreu gradativamentede 2015 a 2019. Naquele ano, foram registrados 48 casos comparados aos 16apontados este ano. A conquista é atribuída às ações realizadas em todo oterritório tocantinense, quanto ao controle de morcegos hematófagos, principaltransmissor da doença na zona rural, bem como monitoramento e cadastramento deabrigos; atendimento a focos, atividades educativas, entre outros.

 

O presidente da Adapec,Alberto Mendes da Rocha, disse que este ano, já foram realizadas 210 ações decontrole da doença, que resultaram na captura de 1.151 morcegos da espécieDesmodus rotundus. “Temos três equipes treinadas especificamente para atuar naprevenção e controle da zoonose, evitando prejuízos ao produtor rural eprotegendo a saúde pública”, pontua.

Prevenção

O PECRH temações definidas ao efetivo controle da ocorrência da raiva de forma contínua. Mesmonão tendo obrigatoriedade, a Agência recomenda ao produtor a vacinação para evitarprejuízos econômicos e danos à saúde de quem manipula o animal, pois a raiva éfatal ao rebanho e pode ser transmitida ao homem.

 

Para preveniros herbívoros da enfermidade, é preciso vaciná-los anualmente, já para aquelesque serão vacinados pela primeira vez, a dose de reforço é com 30 dias.

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