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Ocorrência

29/02/2020

Polícia Civil prende suposto autor de homicídio ocorrido em Peixe

Polícia suspeita que vítima teria encomendado a própria morte a um pescador artesanal que reside próximo à ponte sobre o rio Tocantins, na cidade

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 94ª Delegacia de Polícia de Peixe, na região Sul do Estado, prendeu na noite desta quinta-feira,28, um homem de 44 anos suspeito do homicídio de outro homem, de 70 anos, natural de Minas Gerais. O corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa às margens do Rio Tocantins no dia 25 deste mês, a cerca de 22 quilômetros da cidade.

Segundo o delegado João Paulo Sousa Ribeiro, o crime teria sido encomendado pela própria vítima, que teria chegado ao município no dia 21 de fevereiro e logo em seguida tentado, no terminal rodoviário da cidade, encontrar uma condução que o levasse até a ponte sobre o rio Tocantins, distante a cerca de 22 quilômetros da cidade.

De acordo com o delegado, a vítima teria embarcado em um ônibus rodoviário e descido na altura da ponte, onde logo abaixo encontrou uma residência onde estava o suposto autor. “Segundo o depoimento o homem teria se aproximado e a todo momento relatava para o autor de que precisava de um favor dele”, afirmou.

Ainda de acordo com o delegado, após muita negociação, a vítima teria oferecido R$ 1,5 mil em cheque para que o autor consumasse o crime. “Ele disse que nem precisava de tanto dinheiro, só o valor para consertar sua bicicleta seria suficiente”, ressaltou. Em diligências, a Polícia Civil conseguiu recuperar o cheque, que estava circulando no munícipio de São Valério de Natividade, próximo à cidade de Peixe.

Crime
O delegado afirmou ainda que, durante o depoimento, o autor deu detalhes do crime, como a preparação para o local. “A vítima chegou a pedir que o autor o jogasse da ponte, porém o autor recusou, uma vez que trabalha na região como pescador artesanal”, afirmou. Ainda de acordo com o delegado, o autor mora sozinho em área isolada abaixo da ponte e seria alcóolatra.

O delegado João Paulo afirmou ainda que enquanto preparava a cova, localizada numa área nas margens do rio Tocantins, distante cerca de 500 metros da residência do autor, a vítima teria permanecida sentada, aguardando sua própria execução. Segundo o depoimento, a vítima teria se despido, deixando apenas uma peça de roupa cobrindo o rosto.
Em seguida, o autor teria desferido três golpes de chuncho no peito esquerdo da vítima e outro golpe no peito direito. “Ao observar que o homem ainda estava vivo e solicitava a consumação do ato, o autor informou que pegou um facão e desferiu vários golpes na região do rosto e mandíbula da vítima”, afirmou.

Prisão
O delegado solicitou a prisão temporária por 30 dias para a conclusão do inquérito. Após retornar ao local do crime, a Polícia encontrou o documento de identidade da vítima e o facão que teria sido utilizado na consumação do crime. De acordo com o autor, o funcho teria sido jogado no rio Tocantins.   Após os procedimentos habituais, o homem foi encaminhado para a cadeia pública de Peixe, na região Sul do Estado.

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