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Opinião
Oi Futuro

10/05/2020

Celebrar a arte entre o hoje e o amanhã

O Oi Futuro é o único espaço privado do Rio que mantém temporadas constantes de montagens para o público infanto-juvenil e suas famílias.

Roberto Guimarães, Gerente Executivo de Cultura do Oi Futuro, sobre os 15 anos do Centro Cultural Oi Futuro.

O centro cultural Oi Futuro celebra 15 anos de vida neste maio de 2020. Uma década e meia prestando serviços à população e renovando, ano a ano, o compromisso com a inovação e a criatividade. Sempre apostando na convergência entre linguagens artísticas, entre públicos diversos e entre criadores, que, com suas contribuições visionárias, ajudaram a escrever uma história de sucesso. Uma atuação que se expande para além de nossos limites físicos, já que produzimos e apoiamos ações em outros bairros da cidade e em todas as regiões do país.

Trazer o futuro no nome sempre nos impôs desafios. Da abertura, em 2005, até hoje, novos vocábulos e conceitos foram criados e o uso das tecnologias, bem como a sinergia da ciência e com outros saberes, operaram muitas transformações no fazer e consumir arte. Apostar na experimentação e na natureza múltipla das artes visuais, da música, do pensamento e das artes performáticas, desde o ano um, reforçam o pioneirismo do Oi Futuro. Um espaço que se mostrou de cara como um ponto de referência para os realizadores que, de algum modo, investigam a mistura de meios e de suportes. Jovens ou profissionais com carreiras consolidadas, coletivos e curadores que veem no centro cultural o lugar mais adequado para exibirem seus trabalhos “difíceis de nomear”.

Revisitar nossa trajetória enche-nos de orgulho. Nomes importantíssimos da arte contemporânea brasileira tê a oportunidade de realizar mostras individuais que marcam suas carreiras, de forma definitiva, no Oi Futuro. Grandes artistas internacionais têm suas obras expostas pela primeira vez no Brasil graças ao Oi Futuro. Logo em nossos primeiros anos, diretores e curadores viram em nós o lugar por excelência para a realização de seus festivais, o que nos tornou inspiração - e base - para outros eventos semelhantes.

Para além da produção e da exibição, o Oi Futuro é também a sede de projetos de estímulo ao pensamento e à reflexão. Iniciativas que reúnem criadores, pesquisadores, membros da academia, filósofos - do Brasil e do mundo - debatendo questões do contemporâneo. No teatro, nas artes performáticas, o Oi Futuro tem oportunidade de apresentar ao público brasileiro nomes de dramaturgos do mundo nunca antes encenados por aqui e que ganham suas primeiras montagens em nosso palco. O Oi Futuro também estimulou trabalhos de pesquisa e obras nascidas da inquietação de jovens autores e diretores brasileiros. Com suas companhias ou individualmente, muitos deles ganharam maior reconhecimento ao passarem por nosso palco.

O Oi Futuro é o único espaço privado do Rio que mantém temporadas constantes de montagens para o público infanto-juvenil e suas famílias. Com o patrocínio da Oi, dezenas de montagens foram produzidas e tiveram estreia no centro cultural. Invariavelmente, são indicadas – e ganham – prêmios dedicados a esse tipo de iniciativa. Com o lançamento do LabSonica, laboratório de experimentação artística, em 2018, o incentivo à pesquisa e à experimentação no campo do som aumentou ainda mais.

E somos também um museu. Um dos primeiros museus no Brasil a explorar a interatividade e a tecnologia como recursos para engajar os visitantes, o Museu das Telecomunicações detém o maior acervo do setor e foi recentemente reformulado e rebatizado como Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades.  Com esse novo posicionamento, tentamos colocar o visitante, de forma radical, no centro da experiência museológica, fazendo que se reconheça, ainda mais, nas narrativas que estamos desenvolvendo.

O mundo chega a este maio de 2020 tendo que rever muitos paradigmas. Os espaços privados e públicos de ocupação e intervenção, os hábitos, as modalidades de diversão e informação, os prazeres, alegrias e tristezas estão sendo passados em revista.  Mais que nunca, é importante lembrar o quanto a arte sensibiliza, nos leva adiante, constrói pontes entre pessoas e tempos. Seguimos em frente, com a arte entre o hoje e o amanhã.

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