Ação
14 Sep 2019
A
senadora Kátia Abreu (PDT-TO) reuniu nesta segunda-feira (09)
representantes do Ministério Público, Judiciário, Defensoria Pública
para discutir estratégias de estímulo à adoção tardia (de crianças têm
acima de 3 anos de idade). Este foi o primeiro desdobramento da
audiência promovida pela parlamentar, na semana passada. Atualmente, no
Brasil, mais de 9 mil crianças e adolescentes aguardam na fila da
adoção. Mais de 70% têm entre 6 e 17 anos. Ao mesmo tempo, o número de
pessoas dispostas a adotar ultrapassa os 46 mil.
O
ponto principal da reunião foi a assinatura da Carta de Palmas e o
desenvolvimento de estratégias e ações para alcançar cinco metas. A
senadora Kátia Abreu lembrou que, entre os objetivos, está a mudança
cultural na sociedade de que as crianças mais velhas já estão moldadas e
não se adaptarão à nova família.
“Precisamos
quebrar esse tabu. A fila de crianças na chamada adoção tardia é
grande. A de pretendentes também, mas a maioria quer crianças abaixo de
dois anos. Nesta semana iremos trabalhar no desenvolvimento do plano de
trabalho”, adiantou Kátia Abreu.
Entre
as cinco metas estabelecidas na Carta de Palmas, estão a criação de um
grupo de trabalho envolvendo diversos braços da sociedade, a promoção de
políticas públicas e a defesa do cumprimento de prazos para que a
adoção não esbarre na burocracia.
Assinam
a carta a senadora Kátia Abreu, a deputada estadual Amália Santos, a
jornalista Roberta Tum, a defensora Pública e coordenadora do Núcleo
Especializado de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca) Fabiana
Razera Gonçalves, a defensora Pública da 2ª Defensoria da Família,
Infância e Juventude de Porto Nacional, Elisa Maria Queiroz, o promotor
de Justiça Sidney Fiori Júnior e a Juíza da 3ª Vara Cível, Família,
Sucessões, Infância e Juventude de Porto Nacional, Hélvia Túlia Sandes
Pedreira.